“Oh! Mundo tão desigual. Tudo é tão desigual. De um lado esse carnaval. De outro a fome total…”
A letra da música do membro da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil, é perfeita para embalar as reflexões desse Dia Mundial da Justiça Social, proclamado pela ONU para recordar que a verdadeira paz só será alcançada num ambiente onde as desigualdades não permitam, enquanto alguns pulem o carnaval da indiferença, que outros experimentem condições de absoluta miséria e descaracterização da condição humana.
Ao acordar nessa segunda feira de carnaval, não há novidade quando duas certezas persistem: tem gente mergulhada na folia da conveniência, e tem gente que vai terminar o dia sem fazer uma só refeição, confirmando a cruel realidade de um mundo no qual apenas 10% da população detém 75% de sua riqueza.
No Brasil, revela-se situação ainda mais dramática: as riquezas equivalentes à quase metade da fortuna patrimonial brasileira concentram-se em apenas 1% da população, quadro que faz nosso país ostentar a segunda colocação no ranking da desigualdade dentro do G-20, só perdendo da África do Sul.
Sobre o tema, o sócio da Covac Sociedade de Advogados, Dr. Kildare Meira escreveu texto com reflexões muito importantes, que vale a leitura na íntegra.
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