No próximo domingo, 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. Data que veio para contribuir com o rompimento e problematização dos padrões culturais e morais da sociedade brasileira.
O ponto central é o de reflexão de estratégias para construir e reconstruir, a todo momento, a humanidade da população negra. E não há como não falar de uma das lutas históricas da população negra: o direito à educação de qualidade.
A educação é direito fundamental e ao mesmo tempo um dos pilares para o desenvolvimento das pessoas, do ponto de vista social, cultural, político e econômico. Tal como definido pela Constituição Federal de 1988, e por outros instrumentos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), o direito à educação visa assegurar que todas e todos tenham oportunidades de acesso às instituições escolares.
As desigualdades educacionais, assim como as demais, também têm marcadores socioeconômicos, de cor/raça, de gênero e de território, por isso, os que conseguem vencer a barreira do acesso, sofrem com a reprovação, a distorção idade série e com o fato de não ter garantido o direito de aprender e se desenvolver, o que leva à evasão e ao abandono.
O combate ao racismo é uma luta de todos!