É uma sigla em inglês (environmental, social and governance) que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo foi difundido em 2004 na publicação “Who Cares Wins”, do Pacto Global, em parceria com o Banco Mundial.
As universidades encabeçam historicamente ações de mudança econômica e social, sendo lógico, portanto, supor que estariam na vanguarda do atual movimento crescente chamado ESG e, assim, incluir em sua atuação questões ambientais, sociais e de governança. Contudo, não é o que vemos na prática.
Para o sócio do escritório José Roberto Covac Junior, o primeiro passo é trazer o ESG para dentro da estrutura do negócio, incorporando as práticas na cultura organizacional. “Com a experiência da Covac Advogados em programas de compliance e integridade, e, mais recentemente, a implementação da LGPD, temos percebido que a estratégia ESG exige apoio nos níveis mais altos da organização para sinalizar o compromisso, mas também, precisa ser adotada em toda a organização para realmente se firmar e fornecer resultados”, explica.
O segundo passo é começar a mensuração as ações e traçar parâmetros de evolução das medidas socioambientais a serem implementadas. “Temos percebido que o balanço socioambiental é uma importante ferramenta para esse objetivo, por sintetizar os três pilares do movimento ESG, buscando medir a sustentabilidade em gerar impactos positivos financeiros, sociais e ambientais, validando sua consciência sobre o seu papel enquanto empregadora e agente social.”
